quarta-feira, 1 de julho de 2009

São Boaventura escreveu ainda...


Escreveu ainda sobre a Virgem Maria:
"Se o meu Redentor, por causa de meus pecados, me mandasse para longe de si, lançar-me-ia aos pés de Maria, e, aí prostrado, não me levantaria sem que ela me tivesse alcançado o perdão".

No ano seguinte, o Papa Gregório chamou-o para escrever a agenda do 14º Concílio Geral em Lyon e para discutir a reunião de Roma com as Igrejas do Leste. São Tomás de Aquino morreu a caminho do Concilio.
São Boaventura foi a figura mestre e conseguiu o sucesso do Concílio e com isto ele também escreveu o último capítulo das Regra da Ordem entre a terceira e a quarta sessão. São Boaventura veio a falecer enquanto o Concilio de Lyon ainda estava em sessão e foi enterrado em Lyon.
A reputação de São Boaventura é baseada na sua bondade pessoal, seu notável conhecimento e brilhante raciocínio como teólogo. Alguns julgam que ele estaria "iluminado" pelo Espírito Santo.

"Com ele parece que até Adão não havia pecado" escreveu Alexandre de Hales, e quando ele morreu a "Ata Oficial do Concilio" diz: "Nesta manhã morreu o irmão Boaventura de famosa memória, homem de notável santidade, bondade, homem piedoso, afável, misericordioso, e repleto de virtudes e amor ao Deus e ao homem... Deus deu a ele a graça de que todas as pessoas que com ele convivessem, o respeitavam e o amavam".

Embora São Boaventura e São Tomás de Aquino fossem amigos por uma vida, os dois homens opunham-se em certas questões como o neo-aristotelismo, que estava sendo introduzido na teologia por Aquino. São Boaventura temia que como resultado, a filosofia fosse elevada acima da teologia e que a razão ficasse mais importante que a revelação.
Dizia São Boaventura "um pobre e velho homem pode amar a Deus mais que um Doutor em Teologia".

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