sexta-feira, 24 de julho de 2009

SOFRIMENTO ?





Angiolino Bonetta

“A doença revelada pelo exame bioscópico – confirmam-no mais tarde os médicos com bem diferente delicadeza – é um sarcoma ósseo, um cancro maligno incurável.” (p. 13)

“Porquê entristecer-se com o sofrimento? Junto a cada cruz está a Imaculada! … “No reino do amor não há planícies: ou se desce ou se sobe!” … “Não te deves contentar com o que és, procura sempre ser melhor. O não aspirar aos cumes significa voltar ao fundo do vale!” (p. 19)

“Até agora eu pedi a cura. A partir deste momento pedirei somente a graça de fazer-me santo!” (p. 27)

“Eu Angiolino Bonetta, na presença da Santíssima Trindade, sob o olhar da Imaculada e de S. José Seu fiel Esposo e diante dos Santos Patronos o Arcanjo S. Miguel e os Santos Bernardo e Bernardette, pronuncio por um ano os votos de castidade, pobreza e obediência, segundo o Estatuto dos Silenciosos Operários da Cruz, consagrando-me inteiramente à Virgem Imaculada com o propósito de atingir a minha santificação mediante a valorização do sofrimento.
Prometo, além disso, empenhar-me com todas as minhas forças, na difusão das mensagens dirigidas à humanidade pela Virgem bendita em Lourdes e em Fátima. Ajude-me a Senhora, medianeira de todas as graças, a realizar fielmente o meu programa para a maior glória de Deus, para a Sua honra, para a minha santificação”. (p. 29)

“Agora sei tudo. Mons. Novarese explicou-me todas as coisas sobre a minha doença. Mas estou tranquilo. Estou feliz. Agora pertenço aos Silenciosos Operários da Cruz. Sou todo de Nossa Senhora: da cabeça aos pés!” (p. 30)

“Eu sabia quando ele sofria tanto – diz a mãe – porque (até se calava e procurava escondê-lo) ficava com pele de galinha. Então eu dizia-lhe: “Angiolino, dá-te uma injecção!”. Tinha aprendido sozinho a dar-se as injecções de morfina. Mas ele respondia: “Esperemos algum tempo, mãe. Posso ainda oferecer alguma coisa pelos pecadores. E depois os médicos recomendaram-me para não me habituar demasiado à morfina”. (p. 33)

“Fiz um pacto com Nossa Senhora. Quando for a hora… virá ela buscar-me! Pedi-lhe para passar o purgatório neste mundo, não no outro. Quando morrer voarei imediatamente para o Paraíso!”. (p. 36)

Hoje, sobre a lápide branca do lóculo onde jaz, em caracteres azuis – a cor do Céu – está escrito simplesmente: “Angiolino Bonetta – 18-9-1948 / 28-1-1963 – Silencioso Operário da Cruz – alegremente sofri – para reparar os pecados – e salvar almas”. (p. 37)

A sua causa de Beatificação está confiada ao Pe. Luca De Rosa, Postulador da Ordine dei Frati Minori, e tem já o nada-obsta do Arcebispo de Bréscia, Mons. Bruno Foresti. (p. 38)

Moscone, Felice, 1996. Angiolino Bonetta “Sou todo de Nossa Senhora: da cabeça aos pés!”, Silenziosi Operai della Croce, Tipografia: Instituto Salesiano Pio XI, Roma. (www.chiesacattolica.it/cvs)


Sem comentários: